Visita ao Núcleo de St. António do Museu de Lisboa Versão para impressão
Terça, 07 Abril 2015 09:08

sto antonio reduzidoEntre elementos da Comissão de Reformados do STML e acompanhantes, foram 22 os visitantes que a 25 de Março acompanharam a guia Ana Paula que, ainda no exterior do Museu, começou por explicar que ao que tudo indica foi no local onde se encontra a Igreja que o invoca, que Santo António nasceu.

Percorremos depois as quatro salas em que o novo museu se divide e que englobam uma parte mais erudita dedicada à vida do santo e outra que reúne peças que falam do culto popular.

Ficámos a saber que foi baptizado como Fernando, de apelido talvez Bulhões e que a data do seu nascimento também é incerta – 15 de Agosto de 1195 ou 1191. Certo é o dia da sua morte, 13 de Junho de 1231, nos subúrbios de Pádua, razão pela qual também é conhecido por St. António de Pádua.

Começou os estudos como noviço na Ordem dos Regrantes de Santo Agostinho, juntou-se depois aos franciscanos no eremitério nos Olivais (St. António do Deserto) e mudou o nome para António, partindo mais tarde para Marrocos. O acaso fixou-o em Itália quando ao regressar a Portugal, doente, uma tempestade arrastou o barco em que viajava para as costas da Sicília.

Fundou um mosteiro em Pádua, continuando porém o ensino de teologia em diversas universidades e envolveu-se em questões políticas a favor dos mais necessitados. Conta-se que viajou até Verona para pedir a libertação dos guelfos feitos prisioneiros pelo tirano gibelino Ezzelino e persuadiu a municipalidade de Pádua a elaborar uma lei que impedia a prisão por dívidas, se houvesse a possibilidade de compensação de outras formas.

Sofrendo de hidropisia, faleceu em 1231 e foi canonizado apenas um ano depois, a 30 de Maio de 1232. Os seus restos mortais repousam desde 1263 na Basílica de Santo António de Pádua.

Ana Paula falou também de algumas curiosidades menos conhecidas:

  • Brilhante carreira militar depois de morto: de soldado raso, em 1668 por ordem do regente D.Pedro, a coronel, tendo a sua imagem seguido na frente dos combates da Guerra Peninsula;
  • Oração utilizada em França para recuperar o quadro de Mona Lisa roubado do Louvre em 1911.

 

 

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