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Declaração de Apoio e Solidariedade a Aminetu Haidar Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 27 Novembro 2009 19:59
aminetuhaidarEm greve de fome desde o dia 15 de Novembro, Aminetu Haidar prossegue a sua firme luta pela autodeterminação e liberdade do seu povo e pátria, ocupada por Marrocos há 34 anos.

Relembramos que Aminetu Haidar, destacada activista dos Direitos Humanos, viu negada a sua entrada nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, onde reside, por ter recusado a nacionalidade Marroquina. Detida no aeroporto de L'Aaiún pelas autoridades marroquinas, foi sujeita a interrogatório e isolamento de quase 24 horas, sendo de seguida obrigada a embarcar num avião que a conduziu ilegalmente a Lanzarote sem passaporte, qualquer outra documentação ou pertence.

Ao aeroporto de Lanzarote, onde permanece, chegam diariamente, oriundas de todo o mundo, mensagens de solidariedade e de condenação deste manifesto crime de Marrocos, e igualmente de profunda repulsa pelo comportamento inadmissível do Governo Espanhol, que, uma vez mais, demonstra a sua cumplicidade para com a política marroquina de sistemática violação dos direitos do povo Saharaui.

 

O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa alerta para o facto de Aminetu Haidar estar neste momento a entrar numa fase sem retorno, correndo o verdadeiro perigo de vida num prazo não superior a 48 horas, segundo a equipa médica que a acompanha.

O único direito que Aminetu reclama para por termo à greve de fome, é a de poder viver na sua pátria, como saharaui, sem aceitar a nacionalidade marroquina, aliás de acordo com as inúmeras resoluções das Nações Unidas.

O STML exige que o Reino de Marrocos cumpra as suas obrigações de acordo com o direito internacional, devolvendo de imediato os documentos a Aminetu Haidar e que respeite o seu direito de retorno à pátria, em segurança e sem condições prévias.

O STML exorta igualmente o governo Português a quebrar silêncio sobre este assunto, colocando-se ao lado da defesa intransigente do direito internacional, reclamando de Marrocos e de Espanha a resolução do problema por eles criado.

O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa apela ainda a todos os trabalhadores do Município de Lisboa que unam as suas vozes às nossas pela vida de Aminetu Haidar, enviando mensagens e cartas de protesto para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Embaixada de Marrocos e Embaixada de Espanha, cujos contactos passamos a disponibilizar.

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