Coveiros paralisam no próximo dia 23 de Junho Versão para impressão
Quarta, 09 Junho 2010 19:40

A degradação das condições de trabalho nos cemitérios de Lisboa tem aumentado nos últimos meses! O número de coveiros continua a diminuir, com as inerentes implicações negativas na prestação deste serviço público. O executivo da CML continua sem dar a resposta necessária a estes graves problemas.

Por estas razões, os coveiros vão paralisar no dia 23 de Junho entre as 10h00 e as 11h00, exigindo a abertura de procedimento concursal, de ingresso para a categoria, que preencham as vagas existentes nos mapas de pessoal e ainda das vagas entretanto abertas pela aposentação de um número considerável de trabalhadores.

 

 

Os trabalhadores assumem esta forma de luta protestando contra a sobrecarga física e psicológica que a falta de pessoal está a provocar e que conduz a deficiências graves no contexto da resposta às necessidades da população. Se esta conjuntura se mantiver acreditamos que, num futuro próximo, estarão criadas as condições para entregar os cemitérios de Lisboa ao sector privado, com prejuízos inevitáveis para trabalhadores e munícipes. Recordamos que o factor qualidade não interessa ao sector privado e a sua única preocupação diz respeito ao lucro, o que perspectiva, desde já, o aumento dos preços dos funerais e outros serviços, além da extinção de um sem número de postos de trabalho.

Dia 23 de Junho, das 10h00 às 11h00, todos os coveiros param o seu trabalho porque estão em luta!

  1. Os coveiros dos sete cemitérios de Lisboa lutam pela defesa dos postos de trabalho!
  2. Lutam pela defesa do serviço público que prestam à população de Lisboa e dos conselhos limítrofes!
  3. Exigem uma solução urgente à reivindicação apresentada em Janeiro último ao Sr. Presidente da CML. Relembramos que na altura foi entregue um abaixo-assinado que envolveu cerca de 90% deste sector profissional, exigindo o reforço do número de coveiros.
  4. Apesar do STML ter denunciado esta situação na sessão pública de câmara de 31 de Março, até à data, só obtivemos resposta por parte do Sr. Director da DMAU. Informou este, que a "situação estava sinalizada junto da Direcção Municipal de Recurso Humanos". Uma resposta, como facilmente se verifica, insuficiente face aos graves problemas que se vivem nos cemitérios.