Saudação aos trabalhadores do município de Lisboa! Versão para impressão
Sexta, 28 Junho 2013 14:17

simbolo greveO STML saúda calorosamente todos os trabalhadores que, consciente e corajosamente aderiram à Greve Geral do passado dia 27 de Junho!

Considerando as razões que estiveram na origem da Greve Geral convocada pela CGTP-IN, mais do que justas e legitimas, e relembrando as declarações (e deturpações) proferidas pelos atuais membros do governo, realçando Passos e Portas, foi de uma importância extraordinária o envolvimento de todos os trabalhadores que não baixaram os braços, não cederam à passividade, ao conformismo e não se deixaram enganar, dando uma resposta impar num momento em que se exige como única solução para a resolução dos problemas do país a demissão deste governo de autêntico desastre nacional.

No município de Lisboa, os números de adesão foram impressionantes e mostram claramente que não aceitamos novos planos de austeridade e, em especial, a aplicação de um conjunto de medidas que degrada inexoravelmente a vida dos trabalhadores da administração pública e perspetiva a destruição de importantes e vastos serviços públicos.

Foi também um sinal mais do que evidente ao atual executivo chefiado por António Costa e ao executivo municipal que sairá das eleições do próximo dia 29 de Setembro. Independentemente da cor política que sairá vencedora das eleições autárquicas, na Câmara Municipal de Lisboa, o próximo presidente terá inevitavelmente que ter em conta as opiniões e contributos dos trabalhadores, em todos os processos que os envolva diretamente, assim como o desta estrutura sindical, a mais representativa dos trabalhadores do município.

No âmbito desta grande jornada de luta que foi a Greve Geral, não podemos deixar de destacar as adesões do período noturno e diurno, na Limpeza Urbana, mas também nas oficinas de reparação e manutenção mecânica, com índices de adesão que vão dos 80% aos 95%. No Regimento de Sapadores Bombeiros, regitaram-se adesões de 100%, em vários quartéis. No Edifício Municipal do Campo Grande, a azáfama habitual deu lugar a um ambiente tranquilo, demonstrando a ausência de muitos trabalhadores que dão vida e este importante local de trabalho.

Enfatiza-se ainda o encerramento de importantes equipamentos culturais sob a gestão da EGEAC, como o Museu da Marioneta, do Museu do Fado, do Castelo de São Jorge ou do Padrão dos Descobrimentos, ou ainda o cancelamento dos espetáculos previstos para o Teatro Maria Matos e para o Teatro São Luiz.

À intenção do governo em avançar com as 40 horas / semanais, aplicar a ‘requalificação’, sinónimo de mobilidade especial e despedimentos em massa, à ideia em aumentar as contribuições para a ADSE ou impor a tabela salarial única, entre outras medidas de extrema gravidade, os trabalhadores afirmaram um rotundo NÃO!

A exigência que se torna um imperativo de interesse nacional sentida de norte a sul do país, quer na administração pública, no sector empresarial do Estado ou no sector privado, é a demissão deste governo e a convocação de eleições antecipadas! É com estes objetivos em mente que continuamos a lutar, unidos, organizados e ainda mais determinados depois desta extraordinária Greve Geral.

A luta continua com a força de quem trabalha!