STML - Desde 1977 a lutar pelos trabalhadores
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STML reúne com o recém-empossado Presidente da CML. As conclusões e perceções de uma reunião que deixa muito por resolver. Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta, 21 Maio 2015 11:45

cml01-150x100No dia 13 de Maio realizou-se a primeira reunião entre o STML e o novo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. Presente também, o novo Vereador dos Recursos Humanos e a respetiva Diretora Municipal.

 

Dos vários assuntos tratados, destacam-se:

  1. Ponto de situação sobre os concursos de admissão em curso, associado ao compromisso do executivo em admitir mais 100 trabalhadores para cantoneiros de limpeza, mas também para outros setores operacionais, como as oficinas do DRMM e Brigadas Lx Alerta;
  2. Sobre a proposta do STML para a reativação da Escola de Jardinagem, com a integração faseada dos formandos nos mapas de pessoal, Fernando Medina descarta para já este assunto;
  3. Sobre a mobilidade intercarreiras/intercategorias para quem desempenha funções de chefia sem o devido reconhecimento legal, será feito o levantamento das várias situações, desbloqueando os mecanismos processuais de seleção interna. Relativamente aos trabalhadores do RSB, que desempenham funções de chefia, foram definidos prazos conforme consta em comunicado próprio;
  4. Será feito (novamente) um levantamento do número de folgas acumuladas dos trabalhadores que transitaram para as Juntas de Freguesia, procurando a sua célere resolução;
  5. Sobre os problemas envolvendo a atividade deficitária do refeitório do Complexo Municipal dos Olivais 2, devido à carência de trabalhadoras-cozinheiras, o Presidente da CML refugiou-se nas condicionantes legais para a não contratação de mais trabalhadoras.

O STML critica duramente a política que tem sido seguida na CML envolvendo os refeitórios municipais, quer não contratando os trabalhadores necessários ao seu pleno funcionamento, quer na intenção em externalizar a sua gestão, que no essencial não é mais do que um eufemismo para a sua privatização encapotada. A eventual gestão destes equipamentos pelos Serviços Sociais da CML, transformados nos últimos anos numa autêntica "clínica privada", não é mais do que a total desresponsabilização da CML das suas obrigações, sociais e legais, perante os trabalhadores do município.

O STML não deixará de desenvolver as ações de luta necessárias no sentido de travar este processo que prejudica todos aqueles que utilizam diariamente os refeitórios, além de todos e todas que aí trabalham.

Considerando que o STML não teve tempo para debater todas as questões que levava em agenda, ficou definido para 28 de Maio a próxima reunião. Para essa data ficou também o compromisso de Fernando Medina sobre o cumprimento do ACEP assinado entre o STML e a CML, no que diz respeito à recompensa de desempenho traduzida em dias de férias.

Por último, a perceção com que ficamos da reunião de 13 de Maio leva-nos a crer que, além dos assuntos que se vão resolvendo (num ritmo demasiado lento), o discurso dos responsáveis políticos da CML prioriza o adiamento da resolução dos inúmeros problemas com que se confrontam os trabalhadores e serviços municipais. Esta prática, que condenamos veementemente, não nos deixa outra solução que não passe por discutir com os respetivos trabalhadores as formas de luta mais oportunas e indispensáveis à salvaguarda dos seus direitos e defesa das suas condições de trabalho.

Relembramos que nunca este Sindicato e os trabalhadores recusaram o diálogo com quem gere no tempo os destinos da autarquia, mas também nunca nos resignamos à estratégia do adiar por tempo indeterminado, a resolução dos problemas que nos afetam indesmentivelmente.

 

 

A luta é a nossa arma e quem luta não desarma!

 

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