Comunicado de Imprensa nº 023/14 da CGTPIN – 24-04-2014

Os dados relativos à execução orçamental do primeiro trimestre de 2014 não deixam margem para dúvidas: a diminuição do défice orçamental continua a ser feita às custas do brutal aumento da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, dos cortes nas prestações sociais e da progressiva desorçamentação dos serviços públicos, despedimentos e cortes salariais na Administração Pública e nas pensões de reforma.

A realidade demonstra que enquanto os rendimentos do trabalho são penalizados, os do capital são premiados.

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Em seis cidades do país, decorreram no passado sábado, grandiosas marchas de protesto promovidas pelo MURPI, e apoiadas pela Inter-Reformados /CGTP.

Uma expressiva representação da Comissão de Reformados do STML esteve presente, no desfile que em Lisboa decorreu desde a Praça do Município até ao Rossio, apoiando ativamente esta importante ação de luta contra os ladrões de pensões que governam o nosso país e a favor do reconhecimento do MURPI como Parceiro Social.

Da Resolução aprovada, destacamos:

"Os órgãos de soberania não podem ficar indiferentes à força da razão do MURPI, uma Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos que nasceu em 1978 e que desde então é a voz das sucessivas gerações de reformados, pensionistas e idosos, e que promove a sua organização e luta em defesa da Constituição da República Portuguesa.

A direcção nacional do MURPI e as suas estruturas distritais e locais comprometem-se, perante os milhares e milhares de reformados presentes neste dia nacional de luta, a redobrar o seu empenho na afirmação dos objectivos que norteiam a sua acção."

VIDEO: O que as televisões não mostraram, ver aqui!

UNIDADE E LUTA PELAS MUDANÇAS POLÍTICAS

12 de Abril/14H30 - Praça do Município

Os aposentados da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública saúdam a Marcha de Indignação e Protesto «Por Abril, contra os cortes nas pensões» convocada pelo MURPI para o próximo dia 12 de Abril e convocam todos os aposentados da Administração Pública a participar neste protesto.

Os aposentados têm sido o principal alvo das políticas de roubo do governo PSD/CDS-PP e da Troika. Num quadro em que existem de 2 milhões e 600 mil portugueses em risco de pobreza e 10,9% vive em privação material, o governo anuncia mais austeridade a somar às medidas de roubo desde 2011: mais cortes nas pensões, o aumento dos descontos para a ADSE, o recálculo das pensões de sobrevivência (que causa cortes brutais), o alargamento da CES, o aumento dos impostos e o aumento insuportável do custo de vida.

A Inter-Reformados/CGTP-IN e a Comissão de Reformados do STML apoiam ativamente a Acção Nacional de Protesto e de Luta dos Reformados, Aposentados e Pensionistas em 12 de Abril de 2014, promovida pela MURPI.

Em Lisboa, a Marcha parte às 14H30 da Praça do Município em direcção à Praça do Município.

URPI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE REFORMADOS PENSIONISTAS E IDOSOS
SEDE: RUA DE OVAR 548 1.º C – 1950-214 LISBOA TELF: 21 859 60 81 Telemóvel 964 370 256
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GOVERNO CONDENA OS REFORMADOS, OS APOSENTADOS E OS PENSIONISTAS À POBREZA

O recente anúncio das medidas que o Governo, a pretexto da diabolização do aumento média da esperança de vida, pretende introduzir, reduzindo ainda mais e de uma forma progressiva as pensões e reformas, fazendo depender o seu valor do desempenho da economia e da esperança média de

Comentário de Fátima Canavezes - Inter- Reformados - aos eventuais cortes definitivos nas pensões.

http://www.cgtp.pt/inter-reformados/7311-comentario-de-fatima-canaveses-inter-reformados-aos-eventuais-cortes-definitivos-nas-pensoes

Comunicado à Imprensa N.º 016/14

1. O anúncio da intenção do Governo de criar uma medida substitutiva da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) é inaceitável. A substituição da CES por algo que tenha exactamente os mesmos efeitos (a redução dos valores das pensões), mais não visa do que tornar definitiva uma medida que antes tinha sido apresentada como provisória. Em nossa opinião, este carácter extraordinário não a tornava socialmente aceitável, porque, em termos de facto, a CES é um imposto que para mais é dirigido a uma categoria social específica da população. Torná-la agora definitiva, sob uma nova forma, é, qualquer que esta seja, eternizar a injustiça social.