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25 Fevereiro - 15h00 Cais do Sodré Versão para impressão Enviar por E-mail
Sexta, 19 Fevereiro 2021 10:05

JORNADA NACIONAL DE LUTA- 25 FEVEREIRO[Pré-aviso de greve das 12h00 às 21h00]

 

Jornada Nacional de Luta!

 

No contexto da pandemia, dizem-nos que vamos todos ficar bem e que estamos todos no mesmo barco… mas isso não é verdade e os trabalhadores da administração pública correm o risco de passar mais um ano… mergulhados num mar de problemas.

A valorização séria e justa dos salários da imensa maioria dos trabalhadores, tem sido matéria desvalorizada por este Governo. Para quem aufere os índices mais baixos da Tabela Remuneratória Única, não são 10 euros que vão compensar uma década sem aumentos salariais. As despesas normais de cada um aumentaram sempre em ritmo crescente ao longo dos anos, mas os nossos rendimentos continuaram, na prática, a diminuir.


Como se tal não bastasse, continuam por resolver assuntos que há muito prejudicam todos os trabalhadores, nomeadamente:

  • Revisão da Tabela Remuneratória Única;
  • Reposição na íntegra do valor do trabalho extraordinário;
  • Atualização do subsídio de almoço;
  • Revogação do sistema de avaliação (siadap);
  • Identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido;
  • Reposição da quotização para a ADSE em 1,5% sobre 12 meses;
  • Aposentação em condições mais favoráveis;
  • O direito à indemnização por motivo de acidente de trabalho e/ou doença profissional.

Têm sido muito elogiados os trabalhadores dos serviços essenciais (sectores operacionais em grande medida), mas continuam a faltar as medidas concretas que beneficiem a sua vida. Muito pouco, ou nada, tem sido feito na dignificação de salários ou na melhoria das condições de trabalho que salvaguardem a sua saúde e integridade física.

Aos trabalhadores em teletrabalho, continuam por regulamentar todas as matérias essenciais. Agora, a partir da casa de cada um, não param de aumentar as facturas da água e da energia (luz e gás principalmente). Não há resposta adequada face aos custos com as ferramentas de trabalho, suportadas pelos próprios trabalhadores na maior parte das vezes (material informático, comunicações, etc.).

Acrescem os problemas físicos e psíquicos pela ausência de condições de trabalho, pela desregulação da vida pessoal e familiar, destacando os pais de crianças menores, face à imposição do ensino à distância. Não é simplesmente possível conciliar a telescola com o teletrabalho.

A pandemia trouxe novos desafios, dificuldades e inúmeros constrangimentos. Mas não podemos aceitar a ‘política do vale tudo’, geralmente sustentada no medo e no receio justificado perante o risco de contágio.

O Governo, a Câmara Municipal, os Executivos das Juntas de Freguesia ou os Conselhos de Administração nas empresas municipais de Lisboa, têm a obrigação de dar resposta às reivindicações dos trabalhadores, de facto valorizando-os e protegendo-os.

 

Não calamos o direito a ter uma vida digna! Com organização, distanciamento e segurança, Quinta-feira, 25 de Fevereiro saímos à rua!

 

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