Aprovação da proposta de reestruturação da CML Versão para impressão
Quarta, 02 Fevereiro 2011 12:16

reuniaoreest20110201-180x67A PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DE SERVIÇOS

DO ACTUAL EXECUTIVO FOI APROVADA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA

Centenas de trabalhadores responderam ao apelo do STML e participaram na reunião geral de trabalhadores que teve lugar hoje, dia 1 de Fevereiro, junto à Assembleia Municipal de Lisboa.

No dia em que estava agendada a votação da proposta de reestruturação de serviços municipais, da responsabilidade do actual executivo chefiado por António Costa, dezenas de trabalhadores encheram as galerias e demonstraram mais uma vez o seu repúdio às intenções de externalização de importantes serviços municipais.

A proposta aprovada pelo PS, com a complacência do PSD, abre caminho à criação dos serviços municipalizados e à transferência da gestão dos museus e galerias para a EGEAC.

 

Contudo, o projecto aprovado tem grandes alterações face à proposta apresentada ao STML em Outubro de 2010, neste sentido é importante realçar os recuos do presidente da CML no que diz respeito à extinção do Departamento de Manutenção e Reparação Mecânica, ou os moldes em que avança a criação dos serviços municipalizados, dependente da aprovação na Assembleia da República de legislação especial que salvaguarde o regime jurídico do vínculo laboral dos trabalhadores afectos aos serviços da limpeza urbana ou ainda, o recuo na venda do Departamento de Saneamento à EPAL.

Recuos que, em grande medida se devem à luta travada pelos trabalhadores e pelo seu sindicato, o STML.

Valorizamos ainda, a intervenção da deputada municipal do PCP, Rita Magrinho que na concentração dos trabalhadores à porta da Assembleia Municipal, através de uma breve intervenção, demonstrou inteira solidariedade com a luta desenvolvida, referindo ainda os enormes prejuízos que a proposta do actual executivo camarário trará para a cidade e população de Lisboa.

O STML, oportunamente realizará plenários com os trabalhadores da autarquia e decidiremos nessa altura, o desenvolvimento da luta, já que entramos numa nova fase: a contestação à implementação deste processo de reorganização de serviços.

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