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Solidariedade com o delegado sindical da EMEL despedido injustamente! Versão para impressão Enviar por E-mail
Quarta, 23 Fevereiro 2011 16:46

emel-150x113Dirigentes e delegados sindicais do STML marcaram presença na concentração que teve lugar hoje, dia 23 de Fevereiro, em frente à sede da EMEL, empresa municipal de Lisboa. 

Na origem desta concentração, em que estiveram dezenas de trabalhadores da EMEL, delegados e dirigentes sindicais do CESP, sindicato da CGTP-IN que actua nesta empresa, esteve o despedimento ilegal, injusto e arbitrário do delegado sindical, Nuno Sampaio.

O conselho de administração da EMEL numa postura arrogante, prepotente e anti-democrática decidiu despedir o delegado sindical do CESP pelo motivo de “incumprimento do dever de obediência”.

Perante este argumento ignóbil, falso e hipócrita, é necessário esclarecer o seguinte:

  • O delegado sindical interveio numa reunião de trabalho da empresa em que o conselho de administração da mesma recorreu a um conjunto de inverdades.
  • Face a essa intervenção, incomoda para o Sr. presidente da empresa, o delegado sindical foi expulso da reunião.
  • No dia seguinte, informaram-no que estava suspenso.
  • A suspensão terminou ao fim de 3 meses com a comunicação de despedimento por “incumprimento do dever de obediência”.

Os trabalhadores da EMEL lutam há mais de 6 anos pelo direito a um Acordo de Empresa, onde fique salvaguardado os seus direitos.

O conselho de administração da EMEL tem recusado sistematicamente a concretização desse acordo de empresa e, sistematicamente, tem desenvolvido uma política persecutória aos delegados e dirigentes sindicais do CESP que trabalham e actuam na empresa.

Face a esta postura do conselho de administração da EMEL, contra os direitos, liberdades e garantias consagradas na Constituição da República Portuguesa, o CESP e o movimento sindical da CGTP-IN, incluindo obviamente o STML, irão desenvolver todos os mecanismos possíveis para a reintegração imediata do Nuno Sampaio na empresa.

O STML irá intervir na Sessão Pública de Câmara agendada para o dia 23 de Fevereiro, onde irá denunciar, entre outros problemas, a co-responsabilidade do executivo camarário chefiado por Antonio Costa no despedimento do delegado sindical além da cumplicidade passiva face aos sucessivos atentados à liberdade sindical e de expressão que actualmente se constata na EMEL.


Exigimos a reintegração imediata do Nuno Sampaio no seu local de trabalho.

A luta continua! Defendemos os nossos direitos, exercendo-os!