Greve no Município de Lisboa (CML e Juntas de Freguesia) Versão para impressão
Terça, 03 Junho 2014 08:47

GREVE

Dias de Greve:
12/Junho, 24 horas, todos os trabalhadores
14/Junho, das 00h00 às 05h00, trabalhadores da L. Urbana
13 a 22/Junho, a todo o trabalho extraordinário

 

 

Fazemos GREVE porque é imprescindível,

Defender direitos laborais!
Defender os postos de trabalho!
Defender os serviços públicos municipais!
Defender quem vive, trabalha e visita Lisboa!

 

Ao longo dos últimos meses, o STML e o STAL têm denunciado insistentemente o desinvestimento a que têm sido sujeitos inúmeros sectores profissionais do município de Lisboa. A consequência desta opção, deliberada e consciente de quem detém o poder político na cidade, quer no plano da Câmara Municipal, quer no plano das Juntas de Freguesia, é por demais evidente. Observamos uma crescente e inaceitável escassez de meios humanos e materiais, essenciais à execução e desenvolvimento dos serviços públicos nas suas várias dimensões, junto da cidade e das respetivas populações.

A somar a toda esta trapalhada na CML, não podemos deixar de criticar o constante recurso a serviços externos (a privados) para a execução de inúmeras tarefas que, na sua esmagadora maioria, podem e devem ser executados com os meios próprios da autarquia. Por esta via, o executivo municipal desbarata recursos, sustentados no erário público, e desvaloriza simultaneamente a competência e o profissionalismo dos funcionários do município, quem sabe, procurando criar as condições a curto/médio prazo para se "libertar" de milhares de trabalhadores...

O que verificamos portanto, é o definhamento dos serviços públicos, quer prestados pela Câmara Municipal, quer por algumas juntas de freguesia, situação que é agravada com a precaridade que se verifica no contexto das condições de trabalho, envolvendo inúmeras instalações, postos e edifícios com evidentes transtornos na vida de quem aí labora.

Na origem de todos estes problemas, residem as opções políticas de quem ignora e despreza as justas e legitimas aspirações de trabalhadores, mas também no que concerne aos direitos dos lisboetas. No autismo, insensibilidade social e laboral de António Costa, encontramos a responsabilidade de quem desgoverna a vida de todos nós! Por isso decidimos fazer greve, exigindo uma política diferente para a cidade, centrada na valorização e qualidade do serviço público, respeitando os direitos e os interesses de quem trabalha nesse sentido.

Tal como o governo PSD/CDS-PP utiliza o argumento da pouca disponibilidade financeira do país para roubar remunerações e direitos aos trabalhadores e justificar as privatizações, também o executivo de maioria PS, utiliza o mesmo argumento para não criar melhores condições de trabalho, desprezando por esta via a prestação de um serviço público de qualidade, eficiente e económico.

 

A luta é o único caminho para defendermos os nossos direitos e derrotarmos estas políticas!!

 

UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!

 

 

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