A luta sai à rua! Porque é urgente garantir uma vida digna!
Concentração às 15h00 no Príncipe real, com deslocação para o Cais do Sodré
Pré-aviso de greve das 12h00 às 21h00.
Para o próximo dia 5 de abril, a CGTP-IN convocou uma jornada de luta nacional descentralizada nas cidades de Lisboa, Coimbra e Porto. Mesmo com um governo a prazo, e independentemente da cor política do futuro governo, há problemas e reivindicações que são urgentes e que devem ser uma prioridade, agora como dentro de algumas semanas, ou seja, depois de conhecermos os resultados das eleições previstas para 18 de maio.
O caminho nos tempos mais próximos, só se fará de forma justa e com a garantia de uma vida melhor para todos os que vivem e trabalham no país, com a valorização do trabalho e dos trabalhadores. Para isto, a luta é fundamental para construir uma outra política, que tenha os valores de Abril e a Constituição da República Portuguesa como alavancas para o futuro.
O aumento geral e significativo de todos os salários, em pelo menos 15%, nunca inferior a 150€, é hoje uma questão central. É fundamental para os trabalhadores que têm salários baixos e assim veem negadas as condições para a elevação das condições de vida. É fundamental para o país que, por via dos baixos salários, não consegue fixar os que aqui querem viver e trabalhar e desperdiça qualificações e competências essenciais ao desenvolvimento nacional.
É urgente a atualização e alargamento dos suplementos, como o de insalubridade e penosidade, além do reconhecimento das profissões de desgaste rápido!
Exige-se a revogação do SIADAP, um sistema de avaliação injusto, impraticável e castrador. Também a reposição das carreiras, respeitando e valorizando as profissões existentes; além da reposição do 1,5% sobre 12 meses para a ADSE, além de aumentar o subsídio de almoço; rever a idade da reforma/aposentação; ou revogar a lei que prejudica incompreensivelmente os trabalhadores com acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais, entre muitas outras matérias.
Se na administração pública, a realidade é conhecida, no setor privado não é melhor, já que o patronato tem aproveitado as opções políticas do governo PSD/CDS, apoiado pelo CH e IL, além da cumplicidade indispensável do PS em matérias estruturais, como na aprovação do OE/2025, para empobrecer quem trabalha.