26 de junho – Trabalhadores do AML em protesto

Trabalhadores do Arquivo Municipal de Lisboa protestam contra a ausência de condições de trabalho!

Data: 26 de Junho

Hora: 10h00-11h30

Local: Praça do Município

Os trabalhadores do Arquivo Municipal de Lisboa (AML), localizado no Bairro da Liberdade, há muito que trabalham em condições que não respeitam as disposições legais em termos de saúde e segurança no trabalho, mas também no campo da salvaguarda do património documental.

Um dos problemas prementes é a climatização, nomeadamente a temperatura e a qualidade do ar, exigindo-se, além de soluções imediatas em termos de equipamentos, a garantia de contratos de manutenção que de facto cumpram com o seu propósito, de forma a salvaguardar as condições de trabalho de quem labora no AML.

Os trabalhadores do AML também não esquecem os compromissos assumidos pelo atual Executivo, para a construção de um novo Edifício visando albergar em exclusivo os vários serviços, com condições de trabalho dignas para os trabalhadores e para a preservação da documentação que integra o Arquivo Municipal.

Existem outras matérias que carecem de resposta e resolução, como a constituição de um contrato de manutenção que garanta o funcionamento adequado dos equipamentos de digitalização e sem riscos para os trabalhadores, além da regularização dos 3 dias de férias anuais consagrados no ACEP celebrado pelo STML com a CML em 2019.

Perante este conjunto de problemas, os trabalhadores dinamizaram um abaixo-assinado durante as últimas semanas onde reivindicam respostas a estas várias questões. A sua entrega ao Presidente da CML far-se-á no próximo dia 26 de junho, às 10h00, ao abrigo da concentração promovida pelo STML para a Praça do Município. A dispensa sindical será das 09h30 às 12h30, permitindo os necessários tempos de deslocação.

Os problemas que se vivem no Arquivo Municipal de Lisboa são em muito idênticos aos que se constatam em muitas outras instalações municipais, resultado da política quase inexistente em termos da manutenção e conservação do edificado municipal, logicamente com impactos mais nefastos para os trabalhadores e munícipes nos locais onde estão instalados importantes serviços públicos da cidade de Lisboa.

Ao Executivo da CML exigem-se respostas urgentes que permitam salvaguardar as condições de trabalho de quem presta um serviço inestimável à cidade e à sua população. Só respeitando os direitos dos trabalhadores se garante um serviço público municipal de qualidade.

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