28 Fevereiro | 14H30 na Praça da Figueira
Pré-aviso de greve das 12h00 às 21h00
O ano de 2025 começou com o aumento dos preços dos serviços e bens essenciais sem o correspondente aumento salarial necessário. À proposta de 15% de aumento, com um mínimo de 150€, o Governo decidiu uns meros 56€, ou 2,15% de aumento, abaixo da taxa de inflação prevista para este ano. Em suma, por este caminho os trabalhadores continuam a empobrecer.
O Orçamento do Estado para este ano aprofunda as desigualdades e as injustiças e torna claro as opções políticas deste Governo. Por exemplo:
Verbas OE/2025 | |
Benefícios Fiscais às grandes empresas | 1.800 milhões € |
Parcerias Público-Privadas | 1.538 milhões € |
Redução IRC (empresas) | 420 milhões € |
Aquisição de Serviços Externos | 20 mil milhões € |
Atualização dos Salários | 600 milhões € |
Desde 2009 que perdemos, em média, o equivalente a três salários. Mais! Face à inflação no período de 2010 a 2024, os trabalhadores técnicos superiores perderam 19% do seu poder de compra (-216€), os assistentes técnicos perderam 12,9% (-94€) e os assistentes operacionais aumentaram apenas 4,1% (+22€). Ou seja, ao longo de 14 anos impôs-se o nivelamento salarial por baixo, condenando milhares de trabalhadores a um empobrecimento generalizado.
Se tal não bastasse, continuam por responder inúmeras reivindicações, determinantes para a melhoria das condições de vida de quem é parte essencial ao funcionamento dos serviços públicos que são prestados pelas autarquias deste país, câmaras e juntas de freguesias, mas também do setor empresarial público, no caso das empresas municipais.
Sobre a atualização e alargamento dos suplementos, como o de insalubridade e penosidade, nem uma palavra! Sobre o reconhecimento das profissões de desgaste rápido, cenário idêntico!
Persiste um sistema de avaliação injusto, impraticável e castrador. Urge a revogação do SIADAP. Também a reposição das carreiras, respeitando e valorizando as profissões existentes; além da reposição do 1,5% sobre 12 meses para a ADSE. Aumentar o subsídio de almoço; rever a idade da reforma/aposentação; ou revogar a lei que prejudica incompreensivelmente os trabalhadores com acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais, entre muitas outras matérias.
Dia 28 de fevereiro, saímos à rua em protesto, em luta por melhores condições de vida! Basta de promessas! Basta de palavras vazias de conteúdo! Exigimos respeito e respostas às nossas reivindicações. Às 14h30 concentração na Praça da Figueira, com deslocação para o Ministério das Finanças! A luta é de todos e todos não seremos demais!