No passado dia 15 de Março realizou-se um plenário no Posto de Limpeza das Garridas. Em causa estava o arranjo de uma caldeira que há mais de um mês não funcionava e que fornece água quente aos trabalhadores deste mesmo Posto. Após vários contactos com a Divisão de Limpeza Urbana, que se mostraram infrutíferas, para resolver a situação foi necessário a intervenção da Direcção do STML, em articulação com a Comissão Sindical da Limpeza Urbana, para decidir formas de luta mais eficazes na resolução deste problema. Nesse mesmo dia, e quase por milagre, surgiu a tal peça que permitia o arranjo da caldeira.

A Direcção do STML endereça neste momento de dor a sua mais profunda solidariedade à família de Saramago.

Para além da sua obra literária de inegável valor, Saramago perdurará na memória colectiva dos trabalhadores como um combatente incansável pela liberdade e por uma sociedade mais justa, livre da exploração do homem pelo homem, solidário com a luta dos trabalhadores e dos povos.

O escritor, o homem firme de convicções, lutador, humanista e solidário, merece a mais justa homenagem de todos nós, que se afirmará também na continuação da luta que sempre apoiou.

Até sempre José Saramago!

A degradação das condições de trabalho nos cemitérios de Lisboa tem aumentado nos últimos meses! O número de coveiros continua a diminuir, com as inerentes implicações negativas na prestação deste serviço público. O executivo da CML continua sem dar a resposta necessária a estes graves problemas.

Por estas razões, os coveiros vão paralisar no dia 23 de Junho entre as 10h00 e as 11h00, exigindo a abertura de procedimento concursal, de ingresso para a categoria, que preencham as vagas existentes nos mapas de pessoal e ainda das vagas entretanto abertas pela aposentação de um número considerável de trabalhadores.

Ao fim de 8 anos, os trabalhadores da autarquia de Lisboa que recebem o Subsidio de Insalubridade, Penosidade e Risco conseguiram, finalmente, a actualização do mesmo até ao ano de 2008.

O executivo camarário chefiado pelo Presidente António Costa deu razão ao Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa e à reivindicação de milhares de trabalhadores da CML que exigiram, diga-se com toda a justiça, a devida actualização deste subsídio, que Santana Lopes, recordamos, suspendeu em 2002.

A luta travada ao longo destes anos que culminou com uma greve de dois dias em Abril deste ano, foi decisiva para que o actual executivo cedesse perante a força e razão da reivindicação dos trabalhadores.