STML e STAL reúnem com o Conselho de Administração (CA)

A 13 de novembro teve lugar uma reunião com a administração da Gebalis onde se procurou debater e negociar os aumentos salariais para o próximo ano de 2024.

Será pertinente relembrar que a 25 de setembro, data da última reunião com o CA, foi apresentado a ambos os sindicatos uma proposta de aumento para 2024 na ordem dos 2%, com um mínimo de 52€. Do plenário geral realizado a 13 de outubro, os trabalhadores assumiram e defenderam por larga maioria uma proposta a apresentar aos responsáveis da empresa de 15% com um mínimo de 150€. Contudo, nesta reunião de novembro, a administração recusou taxativamente a proposta dos sindicatos e trabalhadores, afirmando como resposta final nesta dimensão, um aumento de 3%, com um valor mínimo de 53€. Em suma, de setembro a novembro, o CA progrediu 1% e 1€ respetivamente.

11 NOVEMBRO, 15h00 no Príncipe Real

Pelo aumento geral e real dos salários! Contra o aumento do custo de vida e o empobrecimento!

Pré-aviso de greve do STML das 12h00 às 21h00.

No âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE/24), apresentada pelo Governo PS em outubro, percebe-se facilmente a ausência de vontade em salvaguardar e valorizar a vida dos trabalhadores portugueses, em particular os da administração pública. Não é de estranhar, portanto, que os trabalhadores do setor público e do sector empresarial do Estado, incluindo aqui do setor empresarial local, tenham dado uma resposta inequívoca na greve nacional do passado dia 27 de outubro.

Os trabalhadores, os pensionistas, bem como outras camadas da população, enfrentam graves dificuldades no seu dia-a-dia e as desigualdades já existentes acentuam-se, em consequência da ausência de resposta aos graves problemas estruturais do país. É enorme o fosso entre a larga maioria, que luta diariamente para pagar as contas, a renda ou prestação ao banco e pôr comida na mesa, e uns poucos, que lucram cada vez mais com o aumento da exploração, do custo de vida e com as dificuldades impostas a quem trabalha e trabalhou.

Ao abrigo do plenário convocado pelo STML, a 10 de novembro os trabalhadores-electricistas concentraram-se na Praça do Município com o propósito de entregar ao Presidente da CML um abaixo-assinado, subscrito por cerca de 90% dos trabalhadores desta categoria profissional, onde se exige a atribuição do suplemento de insalubridade e penosidade. O referido abaixo-assinado pode ser consultado, na íntegra, aqui.

Este grupo de trabalhadores, afetos às unidades orgânicas do DIEM (DEMIEM e DIP) e DEP da DMMC, realizam demasiadas vezes trabalhos em contextos de insalubridade, penosidade ou risco, que afetam potencialmente a sua saúde e integridade física. Motivos mais do que suficientes para sustentar a sua reivindicação.

A 9 de novembro, ao abrigo do plenário convocado pelo STML, os trabalhadores-cantoneiros deslocaram-se das suas instalações até à Sede da Junta de Freguesia onde entregaram um abaixo-assinado, subscrito por mais de 90% dos trabalhadores da limpeza urbana, exigindo ao Executivo respostas a três reivindicações, nomeadamente:

 - Respeito pelo ACEP em vigor, nomeadamente do seu nº.6 do Art.14 que determina a atribuição de um dia de descanso compensatório (folga) pelo trabalho realizado em dia-feriado;

 - Pagamento do suplemento de insalubridade e penosidade durante 12 meses, ou seja, incluindo o período de férias, considerando os retroativos a janeiro de 2021;

 - Abertura de concurso público para admissão de trabalhadores na função de cantoneiro, regularizando por este processo os trabalhadores com contrato de prestação de serviços que na prática ocupam um posto de trabalho de caráter permanente.